quarta-feira, 25 de maio de 2011

DNOCS

Hoje eu fui conhecer e fazer algumas coletas de sêmen de Curimatã e Sardinha de água doce, no Centro de Pesquisa em Aquicultura do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), que fica localizado no município cearense de Pentecoste, aproximadamente 90 km distante de Fortaleza.
Lá, eles desenvolvem reprodução, alevinagem e engorda de várias espécies de água doce, como, o tambaqui, pirarucu, tilápia, sardinha e curimatã. Como foco principal o abastecimento das pisciculturas locais, já que esta é uma atividade econômica de muita importância na região.

Além disto, são os criadores do Projeto Pirarucu - produção e criação dessa espécie amazônica em cativeiro - exercendo pesquisa em identificação do sexo e treinamento alimentar.

Alevino de Pirarucu

Sardinha de água doce

Curimatã

terça-feira, 17 de maio de 2011

Tainha fresquinha na mesa!


Nesse domingo, 15 de maio, terminou o período de defeso da tainha dando início a tão esperada Pesca da Tainha para a alegria dos pescadores artesanais e nós fiéis consumidores, claro!

Durante o dia 15 de maio até 30 de julho a pesca está liberada e acontece no litoral que vai do Rio Grande do Sul até quase o Espírito Santo.


A espera é pelos ventos fortes, que são favoráveis à presença da tainha em grandes quantidades.



Nesta segunda-feira (16/05) o Ministério da Pesca e Aquicultura anunciou as regras para a temporada da pesca da tainha. Estabelecendo como limite de autorizações para a pesca, 60 embarcações e um dos pré-requisitos para concorrer a uma delas é a autorização para a captura da sardinha-verdadeira com o emprego da modalidade de rede de cerco.

Outro documento, assinado em conjuto pelas ministras Ideli Salvati (MPA) e Isabella Teixeira (MMA), proíbe o desembarque de ovas de tainha desacompanhadas das respectivas carcaças. As ovas do peixe possuem maior valor por serem consideradas iguarias. O objetivo da proibição é evitar qualquer tipo de descarte de pescado apto ao consumo humano.

Tomara que haja fiscalização, né?!



segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Revolução que Vem do Mar

Estima-se que a população mundial salte de 6,9 bilhões para 9,3 bilhões de pessoas até 2050 e, com padrões de vida mais elevados, elas tendem a consumir mais carne e frutos do mar. Entretanto, a captura global de peixes oferecida pela Natureza está estagnada ou declinou ao longo da última década. A criação de gado, aves, suíno, entre outros animais, consome vastas áreas de terra, água potável, combustíveis fósseis que poluem o ar, e fertilizantes que escoam com as chuvas e afetam rios e oceanos.

De onde, então, virá toda a proteína necessária para alimentar essa multidão global? A resposta poderia ser de novas fazendas de piscicultura em alto-mar, desde que possam funcionar com eficiência sem provocar poluição.

Para alguns cientistas, alimentar o mundo implica transferir a produção de proteína animal para os mares. Mas se uma "revolução de alimentos azuis" pretende preencher um prato tão elogiado à mesa do jantar, é necessário que ocorra de forma ambientalmente saudável - e que seus benefícios sejam mais divulgados, tanto junto a um público cético dessas possibilidades, como a formuladores de políticas e detentores do poder de decisões.

No passado, a condenação a essa forma de piscicultra pode ter sido válida. Quando a moderna atividade costeira começou, há cerca de 30 anos, praticamente ninguém fazia as coisas corretamente, nem para o meio ambiente, nem para a sustentabilidade em longo prazo da indústria. Os resíduos de peixes eram apenas uma das questões. Criadores de camarões no Sudeste Asiático e no México desmataram florestas litorâneas de mangues para instalar lagos para suas criações de crustáceos. Nas fazendas solmoneiras da Europa e das Américas, os animais frequentemente não tinham espaço suficiente, o que favorecia a disseminação de doenças e parasitas. Às vezes, peixes que escapavam dos viveiros transmitiam suas doenças às espécies nativas.

Claramente, essas mazelas não foram favoráveis aos negócios e a indústria desenvolveu soluções inovadoras. A estratégia de inserir a fazenda em meio a correntes litorâneas rápidas, é um exemplo. Outros criadores estão começando a criar algas marinhas e animais que filtram seus alimentos, como os moluscos, perto dos viveiros de peixes, para que absorvam os resíduos. Em toda a indústria de Aquicultura, inclusive em viveiros de água doce, aperfeiçoamentos no manejo animal e nas fórmulas das rações estão reduzindo a incidência de doenças, ajudando os peixes a crescer mais rapidamente com menos farelo de peixes forrageiros em suas dietas.





Scientific American Brasil - Março 2011



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Caminhão do Peixe!

O projeto "Caminhão do Peixe" é desenvolvido pela prefeitura de São José e pela Fundação Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em parceria com a Colônia de pescadores Z-28 e Ministério da Pesca e Aquicultura. Tem como objetivo atender a comunidade de São José, município da Grande Florianópolis, na comercialização de pescados a preço de custo, conquistando clientes e novos adeptos do consumo do pescado.


Entre os produtos comercializados estão: filé de peixe, isca, casquinha de siri, posta de espada, gordinho, linguado eviscerado e sardinha.




"Em uma semana de atividades o caminhão já vendeu mais de 3 mil quilos de pescado, superando em 74% a expectativa."


É ou não é um grande incentivo ao consumo de pescados ter peixes fresquinhos de valor acessível "passeando" pelo seu bairro?

terça-feira, 3 de maio de 2011

Gráficos ...

A Aquacultura cresceu 25 vezes em 40 anos ...




Gráficos da Revista Época de 14 de fevereiro de 2011